segunda-feira, 29 de junho de 2009

MINISTRO LANÇA CAMPANHA PELA REDUÇÃO DO USO DE SACOLAS PLÁSTICAS

Estimular o cidadão a recusar o uso de sacolas plásticas e buscar novos parceiros para divulgação são os objetivos da campanha. "Saco é um saco. Para nós, para a cidade, para o planeta e para o futuro". Esse é o slogan da campanha nacional do Ministério do Meio Ambiente lançada, nesta terça-feira (23/06), pelo ministro Carlos Minc, em São Paulo , com apoio da rede de supermercados Wal-Mart. A iniciativa pretende conscientizar o cidadão a recusar as sacolas plásticas, sempre que possível, adotando alternativas para o transporte das compras e o acondicionamento de lixo.
"Hoje é um dia feliz e que todos se liguem nesse bom exemplo. Vamos reduzir o consumo de sacolas, reutilizá-las e recusá-las sempre que possível e fazer com que, brevemente, sejam como as latinhas de alumínio, permitindo que a indústria do plástico possa fechar o circuito, seja com geração de energia, de outro plástico ou de compactos para construção", enfatizou Minc durante o lançamento.
O presidente do Wal-Mart, Héctor Núñez, disse que a parceria com o Ministério compartilha a crença em objetivos comuns de consumo consciente e uso racional dos recursos. "Com essa campanha, ajudamos a diminuir o problema e a alcançar a nossa meta de reduzir em 50% o uso de sacolas plásticas em nossas lojas no Brasil".
Para sensibilizar a sociedade, dois vídeos de trinta segundos foram produzidos para a campanha e apresentados durante o lançamento. Em um deles, com o discurso descontraído e bem-humorado, o garoto-propaganda da campanha, o fundador do grupo AfroReggae, José Júnior, estimula o cidadão a recusar, reduzir e reutilizar os sacos plásticos. Peças impressas, como anúncio de mídia, folder, cartaz e adesivo, também foram produzidas para divulgação. Além disso, está no ar o blog da campanha (
www.mma.gov.br/sacolasplasticas) para postar informações e dicas de consumo consciente, bem como alternativas ao uso de sacolas plásticas nas atividades do dia-a-dia.
Agora, segundo o ministro, o objetivo é buscar a adesão de outros parceiros à campanha e ampliar a divulgação em estabelecimentos que utilizam sacolas plásticas para o transporte de produtos e apostar no poder de decisão do consumidor como ação transformadora de hábitos e atitudes.
Anualmente, o Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas e cada brasileiro utiliza aproximadamente 66 sacos por mês. Esses dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e outros do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) mostram que o estrago das "inocentes" sacolas plásticas já está chegando até locais distantes, considerados verdadeiros paraísos ecológicos e turísticos. Além disso, 500 bilhões estão por aí entupindo rios, lagos, bueiros, poluindo o mar, matando peixes, tartarugas e outros animais.
Balanço
Na oportunidade, o ministro também destacou as conquistas do seu primeiro ano à frente do Ministério, como o Plano de Mudanças Climáticas reconhecido internacionalmente pela ONU, as metas de redução de emissões de gás carbônico e o Fundo Amazônia. Ainda lembrou que a combinação das ações do Ministério em relação à fiscalização, corte de crédito para os desmatadores, monitoramento, os pactos com as cadeias produtivas e o esforço do Arco Verde para o convívio sustentável do agricultor com a floresta são os responsáveis pelo "avanço da regularização fundiária, do trabalho de zoneamento ecológico-econômico e da ampliação da legalidade ambiental", afirmou Minc.
Em relação à Operação Arco Verde, ele ainda falou sobre o lançamento, na última sexta-feira (19), que reuniu o presidente da República, nove ministros e representantes de trinta órgãos, em Alta Floresta (MT), com ações que visam a complementar a fiscalização e gerar alternativa à ilegalidade. "Nós fechamos uma serraria ilegal em uma hora, mas não criamos 50 empregos sustentáveis em uma hora. O Arco Verde é a resposta de como viver com dignidade sem destruir a Amazônia", afirmou o ministro.
Minc ainda aproveitou para anunciar que, nesta quarta-feira (24), irá divulgar os novos dados do Inpe em relação ao desmatamento da Amazônia, comparando os números de maio deste ano com o mesmo período do ano passado. "Esse ano nós vamos ter o menor desmatamento dos últimos 20 anos, mas ainda é insuficiente. Queremos desmatamento zero", sinalizou.

Fonte: Min. do Meio Ambiente /ASCOM/ texto de Melissa Freitas

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Matéria do site do Greenpeace a respeito da "Farra do Boi na Amazônia" :


1ª Vitória: Pão de Açúcar, Carrefour e Wal Mart suspendem compra de carne de desmatamento na Amazônia

10 de Junho de 2009

Manaus (AM) — Em nota assinada pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), empresas anunciaram a suspensão de compras de produtos bovinos de 11 empresas frigoríficas do estado do Pará

Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour, em nota também assinada pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) anunciaram a suspensão de compras de produtos bovinos de 11 empresas frigoríficas do estado do Pará, incluindo a Bertin, por não terem garantias de que a carne não vem de áreas desmatadas na Amazônia. A decisão é resultado da
ação civil pública (ACP) do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, que encaminhou, na semana passada, recomendação às grandes redes de supermercados e outros 72 compradores de produtos bovinos para que parem de comprar carne proveniente da destruição da floresta. O descumprimento do pedido pode resultar em multa de R$ 500,00 por quilo de produto comercializado.
A medida dos varejistas também foi resultado do relatório sobre a pressão que o gado exerce sobre a Amazônia, lançado há apenas dez dias. “A ação é um repúdio às práticas denunciadas pelo Greenpeace. O setor supermercadista, através da Abras não irá compactuar com as ações denunciadas e reagirá energicamente”, diz a nota. “Os frigoríficos que atuam na Amazônia precisam se comprometer imediatamente a parar de comprar gado de fazendas que desmatam”, disse André Muggiati, do Greenpeace.
Os supermercados solicitaram aos frigoríficos que apresentem ao Ministério Público um plano de auditoria socioambiental, realizado por empresa independente, sobre a origem do gado que comercializam. O MPF já havia pedido aos supermercados e empresas notificadas que implementem sistemas de identificação sobre a origem do produto bovino.
Além disso, o Ministério Público Federal pretende ampliar as ações de combate ao desmatamento com responsabilização da cadeia produtiva da pecuária para outros estados da Amazônia, como Mato Grosso e Rondônia.
O Greenpeace lançou na semana passada o relatório “A Farra do Boi na Amazônia” apontando a relação entre empresas frigoríficas envolvidas com desmatamento ilegal e trabalho escravo com produtos de ponta comercializados no mercado internacional. Para piorar, o governo brasileiro financia e tem participação acionária nas principais empresas pecuárias que atuam na Amazônia. O frigorífico Bertin é uma das empresas apontadas pelo Greenpeace como responsáveis pela compra de gado de fazendas que desmataram ilegalmente a floresta Amazônica, distribuindo no Brasil e mundialmente os produtos derivados dos animais.
Leia abaixo a nota dos supermercados:
ABRAS repudia práticas denunciadas pelo Greenpeace.
Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar suspendem as compras de fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia e deverão trabalhar com auditoria de origem. Em reunião realizada na Associação Brasileira de Supermercados (Abras), no dia 8 de junho, as três maiores redes de supermercados do País, Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar decidiram suspender as compras das fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia. A ação é um repúdio às práticas denunciadas pelo Greenpeace. O setor supermercadista, através da Abras não irá compactuar com as ações denunciadas e reagirá energicamente.
A posição definida pelas empresas inclui notificar os frigoríficos, suspender compras das fazendas denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Pará e exigir dos frigoríficos as Guias de Trânsito Animal anexadas às Notas Fiscais. Como medida adicional, as três redes solicitarão, ainda, um plano de auditoria independente e de reconhecimento internacional que assegure que os produtos que comercializam não são procedentes de áreas de devastação da Amazônia.
Trata-se de uma resposta conjunta setorial ao relatório publicado pelo Greenpeace no início deste mês e conseqüente ação civil pública do Ministério Público Federal do Pará, que encaminhou recomendação às grandes redes de supermercados e outros 72 compradores de produtos bovinos para que deixem de comprar carne proveniente da destruição da floresta.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Lula fará veto em MP que regulariza terras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que irá vetar os artigos incluídos pelo Congresso Nacional na medida provisória que trata da regularização fundiária na Amazônia. O objetivo é manter o texto original do governo. "O que vier em excesso (do Congresso), eu vou vetar", disse o presidente.
A medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional na última semana legaliza na Amazônia cerca de 100 milhões de hectares de terras públicas da União, o equivalente aos territórios de França e Espanha juntos.A medida beneficia milhares de pessoas físicas e jurídicas, inclusive estrangeiros, que ocuparam as áreas da Amazônia legal nas últimas décadas.Segundo ambientalistas, a MP contém falhas e contradições que poderiam provocar uma nova onda de ocupação fundiária e desmatamento. O PT pediu que o presidente vetasse os artigos propostos pelos parlamentares, o mesmo fez a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva em carta enviada a Lula.
O presidente também afirmou na entrevista que o Brasil está aberto a adotar metas de emissão de carbono se os países ricos fizerem o mesmo."Os países ricos que são os maiores emissores de gás do efeito estufa precisam cumprir a sua parte. O que não dá para aceitar é que as pessoas que já estão andando de carro, já têm sua terceira televisão, sua terceira casa, fiquem dizendo para o brasileiro: continue pobre", declarou.

Atividades no litoral gaúcho

Juan, voluntário do grupo de Porto Alegre, que está à frente das atividades da campanha de Oceanos, está marcando presença no nosso litoral. Foram feitas palestras com a apresentação do vídeo “O Mar é nosso?”, nas seguintes escolas públicas de Imbé:

Escola estadual Nove de Maio
Escola municipal Norberto Martinho Cardoso
Escola municipal Manoel Mendes


Além disso, no dia 3 de Junho, Juan esteve presente no primeiro encontro sobre meio ambiente costeiro e licenciamento ambiental do litoral norte, realizado pela Secretaria do Meio Ambiente de Tramandaí. Os temas apresentados em painéis foram:

* Impactos ambientais na zona costeira - derramamento de óleo;
* Flora e fauna - questões ambientais na zona costeira;
* O Gerenciamento costeiro e a gestão ambiental em municípios litorâneos;
* O papel dos Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente no processo de gestão e licenciamento ambiental nos municípios costeiros;
* A legislação ambiental no contexto das questões locais.

Ajude a dizer NÃO à MP 458

O senado brasileiro aprovou na quarta feira, dia 02, a MP 458 que beneficia aqueles que fizeram grilagem na Amazônia com a regularização de territórios ilegalmente ocupados. Caso o presidente Lula assine essa medida provisória, 67 milhões de hectares de terras públicas da Amazônia serão privatizados: um patrimônio estimado em 70 bilhões de reais que será de posse dos grileiros. Até o dia de HOJE o Gabinete de Lula está recebendo ligações pedindo para que não aprove a MP 458. Portanto, vamos fazer nossa parte, ligar e espalhar os números e o e-mail do presidente e pedir que digam NÃO A MP 458.


Telefone do Gabinete do Lula:
(61) 3411.1200 ou (61) 3411.1201

Ou envie um e-mail através do link:

Black pixel contra o aquecimento global

Segue abaixo nota divulgada para a imprensa a respeito do Black Pixel.
Vale a pena instalar o programa!

Contribua, do seu computador, para reduzir a emissão de gás carbônico

Se alguém pensa que mudança climática é um problema tão complexo e tão grande que só os governos podem ajudar a resolver, é melhor pensar de novo. A AlmapBBDO (
www.almapbbdo.com.br) e o Greenpeace (www.greenpeace.org.br), com a assessoria técnica do Centros de Estudos Avançados do Recife, C.E.S.A.R, (www.cesar.org.br) – um dos principais centros de tecnologia da informação no Brasil – desenvolveram um projeto que permite a qualquer pessoa, sem grande esforço e sem alterar radicalmente o seu modo de vida, contribuir para a redução das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. Ele se chama Black Pixel e funciona a partir da tela do seu computador.
O projeto baseia-se num programa que pode ser capturado através da Internet e instala um quadrado preto na tela. É possível desligá-lo a qualquer hora. Mas enquanto está funcionando, o quadrado reduz o consumo de energia e as emissões de CO2. O desafio é chegar a 1 milhão de Black Pixels instalados, que equivaleriam à uma economia de 57 mil watts/ hora ou a manter apagadas 1.425 lâmpadas de 40W por uma hora. Uma usina à carvão, para produzir a mesma quantidade de energia, emitiria 70 kg de CO2.
Portanto, enquanto nossos políticos evitam enfrentar a crise climática, com o Black Pixel, você pode começar a agir para pelo menos diminuir a dimensão do problema. Instale o programa e avise aos seus amigos, colegas e familiares. Quanto mais gente usar o quadrado, melhor será para o planeta. O projeto só funciona em monitores de tubo e de plasma. Para instalar o Black Pixel sem nenhuma complicação acesse o link www.greenpeaceblackpixel.org/#/pt.
O Projeto Black Pixel também está no Youtube. Vá lá para conhecê-lo: http://www.youtube.com/watch?v=D5MlLAiW49k

Voluntários se mobilizam na Semana do Meio Ambiente

Na Semana do Meio Ambiente, seis capitais brasileiras receberam a exposição fotográfica do Greenpeace Salvar o Planeta. É Agora ou Agora.
Em Porto Alegre, a mostra que ocorreu no Shopping Total, reuniu DD’s e voluntários que chamavam a atenção dos freqüentadores para a urgência do tema mudanças climáticas e suas viáveis soluções. Foi possível conferir imagens dos impactos causados na Amazônia, além da tenda sensorial com proposta de conscientização ambiental.

Coordenadora Tânia, voluntária Mara com os DD's no estande do Green


Tenda sensorial


DD arrecadando assinaturas para a petição




São Leopoldo também teve atividade na Semana do Meio Ambiente. Os voluntários Jardel, Salete e Luciana obtiveram bastante êxito na ação, coletando diversas assinaturas para a petição de Copenhague, em apenas duas horas de trabalho. Parabéns pessoal!

Voluntários no centro de São Leo




quarta-feira, 3 de junho de 2009

Greenpeace lança A Farra do Boi

por Luana Nondillo
Nessa segunda-feira, o Greenpeace lançou o relatório A Farra do Boi na Amazônia, que denuncia a destruição da floresta pela criação de gado. Os três anos de investigação revelam como a “parceria” entre o governo brasileiro e a indústria do gado está resultando não só em desmatamento, como trabalho escravo, invasão de territórios indígenas e violência contra comunidades. Diversas marcas famosas que colaboram com o problema, tiveram seus nomes revelados: Nike, Adidas, Carrefour, Unilever, entre outras.
Pela primeira vez está sendo exposto como o consumo leviano de matéria-prima está alimentando o desmatamento e, conseqüentemente, o aquecimento global.

Fonte: site do Greenpeace