domingo, 27 de novembro de 2011

O Mundo está assistindo, Presidenta...


O Mundo está  vendo, Presidenta...

Dilma balão Brasil Amazônia
Há quase um ano,a presidente brasileira, Dilma Rousseff disse algo que fez muito sentido: " O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem cortar ." Concordo. 
Um ano depois, no entanto, a presidente parece estar mais focada em projetos de infra-estrutura que causarão mais desmatamento, em vez de detê-lo. 24 de outubro foi um feriado em Manaus, a maior cidade da Amazônia brasileira...
Isso porque a presidente brasileira, Dilma estava no coração da Amazônia para abrir 
uma nova ponte. Três e meio quilômetros de comprimento sobre o rio, esta nova ponte abre o acesso para o desmatamento de áreas que antes eram de difícil acesso e, portanto, não economicamente viáveis. O impacto para o "outro lado" do rio deverá ser dramático nos próximos anos. Na ocasião, o Greenpeace se fez presente ao voar 18 metros num balão com banners!!!
A presidente comemorou esta abertura da Amazônia num momento em que o debate sobre mudanças no código florestal  assolava o Senado brasileiro. A Presidente Dilma se comprometeu a vetar partes da proposta que aumentaria o desmatamento. No entanto, ela tem sido totalmente silenciosa sobre o Código Florestal, não tomando nenhuma ação visível que permita o cumprimento de seu compromisso eleitoral.
As ações falam mais alto que palavras. A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência concordam com Dilma: O Brasil pode crescer sem mais desmatamento . As pastagens para o gado na Amazônia são atualmente subutilizadas: 1,1 vacas por hectare de terra desmatada. Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência defendem a agricultura e pecuária integração na mesma área por meio de manejo de pastagens com base na correção do solo, na adubação e no uso de outras técnicas, que já provaram serem bem sucedidas em várias regiões do Brasil. Há espaço para aumentar a produtividade desta terra, permitindo o crescimento continuo sem a destruição da floresta. No próximo ano, o Brasil será o anfitrião para a Cúpula da Terra da ONU, no Rio de Janeiro. As corporaçõesgovernos e a sociedade civil estão chamando a presidente Dilma para demonstrar liderança ambiental global na conferência vetando as mudanças no Código Florestal.  A Presidente Dilma tem o poder de decidir o destino do Código Florestal e o compromisso do Brasil para deter o desmatamento e mudar o clima. Mas agora, só o tempo vai dizer se ela fará  mais do que abrir pontes ou começar a construí-las entre o ambiente e a economia. Investirá ela em uma economia de desmatamento zero?  Uma coisa é certa Presidenta, o mundo está assistindo.
Fonte: Green Internacional - Stephanie Goodwin - 27 out 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Assista AO VIVO aqui a votação do último relatório do Código


  • Votação ao vivo do último relatório do Código

    Postado por efigueir 
    A tentativa de derrubada ruralista do Código Florestal está em processo final no Congresso Nacional. Hoje, será votado o relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) na Comissão de Meio Ambiente do Senado, a última antes de ir ao plenário da Casa e voltar à Câmara dos Deputados.
    A esperança é que os senadores tomem consciência do tamanho do estrago que farão às florestas do país caso as mudanças propostas sejam aprovadas. Acompanhe com a gente a votação ao vivo. E não deixe de lembrar, nas próximas eleições, dos parlamentares que votarem contra a preservação das matas brasileiras.
    Assista aqui a votação:

       
Fonte: GreenBR

Notícias da Chevron


Multa máxima à Chevron

Postado por Leonardo Medeiros 
Mancha de óleo causada pelo poço da Chevron, na Bacia de Campos, em foto tirada na sexta passada (18). Crédito: Rogério Santana / Governo do Rio/Divulgação
 
Pesou no bolso. Após uma série de informações desencontradas e operações suspeitas, a norte-americana Chevron, empresa responsável pelo poço que causou o vazamento no campo de Frade, na Bacia de Campos (norte do Rio), levou a multa máxima aplicada pelo Ibama para infrações administrativas: R$ 50 milhões.
Se isso é suficiente para cobrir os danos causados ao meio ambiente, ainda é cedo para concluir. Afinal, nenhuma estimativa precisa foi ainda divulgada sobre a quantidade de óleo que realmente vazou no mar. De qualquer maneira, o Ibama pode ainda aplicar outra multa de R$ 10 milhões se ficar comprovado que a Chevron falhou em colocar em prática seu plano de emergência.
Os prejuízos da empresa não ficam só nisso. O secretário de meio ambiente do Rio, Carlos Minc, disse hoje que estuda aplicar outra multa de R$ 30 milhões à petroleira, além dos custos de reparação dos danos ambientais – isso inclui compensações aos pescadores prejudicados.
Segundo Minc, citado pelo jornal Folha.com, a Chevron errou ao aplicar uma pressão muito alta ao lado de uma fissura de 300 metros. Além disso, a Polícia Federal investiga se a empresa tentava perfurar além do permitido, em uma tentativa de atingir a camada do pré-sal. Se confirmado todo este imbróglio, a petroleira poderá perder o direito de explorar definitivamente o pré-sal.
Acusada de pouca transparência, a Chevron já foi convocada a dar esclarecimentos. Na próxima quarta-feira (21), um representante da petroleira norte-americana deve comparecer em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente do Senado. Os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Edison Lobão (Minas e Energia) estarão presentes, juntamente com representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Ibama.

fonte:GreenBR

sábado, 19 de novembro de 2011


Código Florestal e grandes obras na Amazônia podem comprometer posição brasileira na Rio+20, diz ambientalista



 flexibilização do Código Florestal e a manutenção de investimentos em grandes projetos de infraestrutura na Amazônia podem colocar o governo brasileiro em uma “saia justa” durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que o país vai sediar em junho de 2012.  A avaliação é do coordenador do Grupo de Trabalho Amazônico, que representa 602 organizações da região, Rubens Gomes.
Durante o seminário regional sobre economia verde na Amazônia, Amazônia rumo àRio+20, que discute as prioridades da região para a conferência, Gomes apontou que a redução da proteção das florestas e a construção de grandes empreendimentos à revelia de populações tradicionais, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, podem comprometer a legitimidade da proposta que o governo brasileiro está preparando para contribuir com o texto-base da conferência.
A reportagem é de Luana Lourenço e publicada pela Agência Brasil, 28-09-2011.
“Na Rio+20 vamos discutir uma nova economia, um novo modelo de desenvolvimento, mas com que base?  É uma análise que tem que se fazer com seriedade.  O Brasil precisa continuar tendo um papel de liderança do crescimento sustentável, de redução do desmatamento, de combate à pobreza.  Mas para cumprir acordos internacionais, para que consiga manter compromissos, tem que ter posições firmes com relação a mudanças no Código Florestal e em relação a essas grandes obras impactantes”, disse.
Segundo Gomes, mesmo que o objetivo da Rio+20 não seja definir protocolos vinculantes, os governos serão cobrados a cumprir acordos e assumir medidas que, de fato, levem à transição para uma economia verde, ponto-chave da conferência.
“A Rio+20 não será a revisão da Eco 92, mas não tem como apagar os compromissos firmados, a sociedade vai cobrar”, declarou Gomes, em referência a inciativas como aAgenda 21, um plano de ação criado na conferência de 1992 a fim de orientar os países para o desenvolvimento sustentável.
Além do GTA, outras organizações da sociedade civil, representantes de governos, movimentos sociais, empresários povos tradicionais participam do seminário, que discute uma agenda de prioridades da Amazônia para a Rio+20.
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Cannes (França), 4 nov (EFE).- A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira que a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20, prevista para junho de 2012, será adiada em duas semanas.
Em entrevista coletiva ao final a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) em Cannes, a presidente informou que o adiamento foi um pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por um conflito de datas com alguns dirigentes.
Desta maneira, a conferência acontecerá na semana do dia 20 de junho e não mais no dia 4 deste mês, como estava previsto inicialmente.
Dilma explicou que alguns países anglo-saxões teriam problemas para comparecer pela coincidência com os festejos pelos 60 anos da coroação da rainha Elizabeth II.
Outros países asiáticos também pediram um adiamento para que as datas fossem mais próximas da próxima cúpula do G20, que acontecerá no México nos dias 18 e 19 de junho do ano que vem.
A conferência será realizada no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Cúpula da Terra, mais conhecida como ECO92.
Cannes (França), 4 nov (EFE).- A presidente Dilma Rousseff anunciounesta sexta-feira que a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida comoRio+20, prevista para junho de 2012, será adiada em duas semanas.
Em entrevista coletiva ao final a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) em Cannes, a presidente informou que o adiamento foi um pedido do secretário-geralda ONU, Ban Ki-moon, por um conflito de datas com alguns dirigentes.
Desta maneira, a conferência acontecerá na semana do dia 20 de junho e não mais no dia 4 deste mês, como estava previsto inicialmente.
Dilma explicou que alguns países anglo-saxões teriam problemas para comparecer pela coincidência com os festejos pelos 60 anos da coroação  a rainha Elizabeth II.
Outros países asiáticos também pediram um adiamento para que as datas fossem mais próximas da próxima cúpula do G20, que acontecerá no México nos dias 18 e 19 de junho do ano que vem.
A conferência será realizada no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Cúpula da Terra, mais conhecida como ECO92.

E o Fórum Mundial Social, em 2012 ?


Porto Alegre receberá Fórum Social Mundial temático em 2012

Evento ocorre na última semana de janeiro e aborda Justiça Social e Ambiental

Porto Alegre vai sediar, na última semana de janeiro de 2012, um Fórum Social Mundial temático que abordará Justiça Social e Ambiental. O evento é considerado preparatório para o Congresso das Nações Unidas Rio Mais 20, no Rio de Janeiro. Conforme o secretário de governança local, Cezar Busatto, a administração já reservou áreas para a realização dos debates na Usina do Gasômetro, no anfiteatro Por do Sol e no Parque Harmonia. A prefeitura já manifestou ao Comitê do Fórum a intenção de sediar o evento de 2013. A Capital vai disputar o evento com cidades da África, da Espanha e do Canadá

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Fórum Social Mundial 2011 em Dacar: um balanço

Entre outros temas, o FSM 2011 discutiu a crise estrutural do capitalismo global e seus efeitos catastróficos para o meio ambiente.
Essa agenda alternativa passa pela realização do Fórum Social Temático em Porto Alegre, em janeiro de 2012, que já conta com o apoio do governo do Rio Grande do Sul e das prefeituras da capital e da região metropolitana
*Eduardo Mancuso
“Aqueles que pregavam o “fim da história” assistem hoje o movimento inevitável dessa história que acreditavam morta. É o que se vê na América do Sul, na África, mas sobretudo nas ruas de Túnis e do Cairo e de tantas outras cidades africanas onde renasce a esperança de um mundo novo.” (Lula, 7 de fevereiro, FSM 2011 -Dacar)
Assim como a alvorada do novo século surgiu em Porto Alegre (resgatando as lutas de Chiapas e Seattle) em janeiro de 2001, com o Fórum Social Mundial, a segunda década do século começa com o terremoto político e social produzido pelo levante das massas árabes por democracia, liberdade e melhores condições de vida na África do Norte e no Oriente Médio. A volta do FSM em 2011 ao continente africano, em Dacar, Senegal, reuniu mais de 50 mil ativistas de 120 países e foi do início ao fim – da Marcha de Abertura com dezenas de milhares de participantes na tarde do dia 6 de fevereiro, até a Assembléia das Assembléias encerrando as atividades no dia 11 com o relato das mais de trinta assembléias autogestionárias – uma grande celebração pela derrubada do ditador tunisiano Bem Ali, e pelo anúncio da queda do “faraó” egípcio Mubarak, aliado estratégico dos EUA e de Israel.
A convergência entre as revoluções populares na região, a dinâmica política das forças progressistas e dos movimentos sociais esteve presente desde a abertura do FSM 2011 em Dacar. Um momento emblemático ocorreu após a chegada da marcha de abertura na Universidade do Senegal (onde foi montada a Casa Brasil, espaço que permitiu intercâmbio entre a grande delegação brasileira e os demais participantes no FSM) , quando o presidente boliviano Evo Morales e o ministro Gilberto Carvalho, representante oficial da presidenta Dilma Roussef, saudaram os ativistas e movimentos presentes. Outro exemplo se deu no segundo dia, com o debate que reuniu Lula e o presidente Wade, quando as justas vaias ao dirigente senegalês que governa o país há mais de dez anos foram seguidas pela aclamação ao presidente de honra do Partido dos Trabalhadores.
Uma das principais características do FSM foi a de sempre estar marcado pela tensão política, democrática e muito produtiva, entre “a dinâmica global e a local, entre ONGs e movimentos sociais, entre institucionalização e autogestão”. Dacar 2011 mostrou a todos e todas que é exatamente essa relação dialética que pode apontar para uma estratégia comum, inovadora e potente, para enfrentarmos a crise estrutural da globalização capitalista. Como escreveu acertadamente Emir Sader: “o Fórum de Dacar foi um avanço na superação das barreiras artificiais entre forças sociais e forças políticas, entre resistência e construção de alternativas.”
Mesmo a desorganização do evento, agravada pela manutenção das aulas na Universidade (a nova direção da instituição não honrou os acordos anteriores com o comitê organizador do FSM), não impediu que centenas de redes, organizações e movimentos sociais realizassem dezenas de encontros e assembléias autogestionárias muito valiosas politicamente, no espaço do FSM ou fora, em hotéis de Dacar e até na histórica e tristemente famosa Ilha de Gorée (de onde partiram milhões de africanos escravizados para as Américas). Da periferia de Dacar, onde o prefeito socialista de Pikine recebeu mais de 1000 autoridades locais do Senegal e de todo o mundo articulada pela Rede de Cidades de Periferias (FAL-P); ou na própria capital, onde o igualmente socialista prefeito Khalifa Sall foi o anfitrião do Fórum de Autoridades Locais pela Inclusão Social e pela Democracia Participativa, surgido junto com o primeiro FSM de Porto Alegre, que contou com a presença de prefeitos petistas e com a sempre lúcida contribuição de Boaventura de Sousa Santos (além de obrigar o presidente do país a se fazer presente na cerimônia de abertura, que já tinha confirmada a participação de ministros do governo do Brasil); e também da segunda assembléia da Plataforma Internacional de Orçamentos Participativos, que reuniu as redes africanas com as do Brasil e da Colômbia, do México, da República Dominicana, da Espanha, de Portugal e da Itália, que contabilizam atualmente 1400 processos de OP no mundo.
Outro exemplo estimulante foi a Assembléia Mundial dos Habitantes, que reuniu representantes de movimentos de 70 países, na luta contra os despejos e pela construção de políticas habitacionais dignas para a população ameaçada pela especulação imobiliária. Assim como o Seminário “A busca de paradigmas de civilização e a agenda de transformação social”, organizado pelo GRAP (Grupo de Reflexão e Apoio ao Processo FSM), patrocinado pela Petrobrás, que reuniu vários integrantes do Conselho Internacional e se debruçou na sessão final sobre o “Mapa das próximas lutas: COP 17, Rio+20 e subseqüentes…”. Discutiu-se a agenda dos processos em curso diante da crise sistêmica e estrutural do capitalismo global e seus efeitos catastróficos para o meio-ambiente, assim como a construção de coalizões em torno da definição de novos horizontes para a cidadania planetária em resposta às propostas da Cúpula do Rio de Janeiro marcada para maio de 2012. Essa agenda alternativa passa pela realização do Fórum Social Temático em Porto Alegre, em janeiro próximo, que já conta com o apoio do governo do Estado do Rio Grande do Sul e das prefeituras da capital e da região metropolitana, preparando as propostas e a intervenção dos movimentos e das redes na Conferência Rio+20 em maio do ano que vem.
O encerramento do FSM 2011 de Dacar foi marcado pela Assembléia das Assembléias celebrando a vitória popular no Egito, após a renúncia de Mubarak, confirmada durante a atividade, e permitiu às várias plenárias autogestionárias relatarem suas agendas, propostas e iniciativas. O calendário de lutas destaca as mobilizações contra o G-20 na França em maio; a data de 20 de março como dia mundial de solidariedade ao levante do povo árabe e africano; a Jornada Global sobre a Palestina também no final de março; o Fórum Social na Tunísia; as ações do movimento ambientalista em paralelo à Cúpula Rio+20; a Conferência Internacional sobre o impacto da invasão norte-americana no Iraque em outubro, entre muitas outras atividades.
O debate sobre o FSM 2013 foi aberto na reunião do Conselho Mundial que sucedeu o FSM de Dacar. Foram apresentadas as candidaturas de Montreal pelas centrais sindicais canadenses, e de Porto Alegre pelo comitê gaúcho que organizou em 2010 o FSM 10 anos Grande Porto Alegre, com forte apoio institucional (do governo do Estado do Rio Grande do Sul, da Assembléia Legislativa, da Prefeitura e da Câmara de Vereadores da capital e de prefeituras do PT da região metropolitana). Também foi apresentada proposta de realizar pela primeira vez o FSM na Europa, mas ainda sem uma cidade ou região definida. A decisão sobre 2013 ficou para ser tomada na reunião do Conselho Internacional em Paris, no final de maio.
(*Eduardo Mancuso – Membro da Rede do Fórum de Autoridades Locais pela Inclusão Social e a Democracia / Agência Carta Maior)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VOLUNTÁRIOS PARA PORTO ALEGRE!




Estamos passando por modificações gerais no grupo de Porto Alegre e precisamos de novos voluntários!!! 


Contamos com vocês!!!

Campanaha para voluntários do grupo de Porto Alegre


Estamos passando por modificações gerais no grupo de Porto Alegre e precisamos de novos voluntários!!! 


Contamos com vocês!!!



QUE TAL SER NOSSO VOLUNTÁRIO?

domingo, 13 de novembro de 2011

Idéias do blog: O cocô do seu cachorro pode gerar energia


O cocô do seu cachorro pode gerar energia



Por mais que as reuniões de condomínio quase sempre toquem no assunto e os bilhetinhos espalhados em várias árvores e postes da cidade, especialmente em áreas residenciais, implorem para que os donos de cachorros recolham as fezes dos animais em vez de deixá-las, como se não tivessem visto, no meio da calçada ou nos canteiros com plantas, a realidade costuma ser diferente. Quem é que não cruza com um cocozinho sequer numa caminhada pelo bairro?
Mas muitos ambientalistas também alertam que o cocô recolhido em sacolinhas plásticas, além de aumentar o volume de lixo urbano, libera metano, um gás de efeito estufa 23 vezes pior que o gás carbônico. Alguns designers da cidade de Cambriedge, no estado de Massachusetts (EUA), parecem ter resolvido o impasse: usar os excrementos animais para gerar energia em praças e parques.
Park Spark Project sugere que os donos dos cachorros recolham o cocô em sacolas biodegradáveis e a joguem em um digestor de metano, instalado nesses locais públicos. A queima do metano alimentaria os postes de luz, não apenas impedindo que o gás fosse para a atmosfera, como também economizando energia vinda de outras fontes poluentes como o carvão.
Há algum tempo, eles estão se reunindo para pensar em novas maneiras de utilizar a energia além dos postes de luz. Quem sabe gerar energia para as barraquinhas de pipoca ou mesmo para os eventos ao ar livre nesses locais?
E você, como gostaria de ver a energia gerada pelo cocô do seu cachorro sendo usada na sua cidade?
fonte: Planeta Sustentável

Meio Ambiente: Um plástico que degrada-se em 6 meses


Plastico feito com bacterias degrada-se em 6 meses


Pesquisa visa reduzir uso do plástico derivado do petróleo, que leva quase 400 anos para se degradar no meio ambiente, pelo bioplástico, degradado em seis meses

No estado Amazonas há dois anos, Aldo Procópio, pesquisador do Instituto de Ciências Médicas da USP, estuda a produção de plástico biodegradável a partir de microorganismos dos rios amazônicos.

O objetivo da pesquisa é reduzir o uso do plástico derivado do petróleo e contribuir de forma significativa para a preservação do meio ambiente.
Procópio estuda as bactérias que acumulam polímeros, moléculas formadas quando duas ou mais moléculas, chamadas monômeros, se combinam umas às outras.
Enquanto o material derivado do petróleo leva quase 400 anos para se degradar no meio ambiente, o bioplástico é degradado em seis meses.
O pesquisador iniciou os estudos começaram com o isolamento das bactérias coletadas dos rios amazônicos, principalmente o Negro, Solimões e o Madeira. Segundo ele, no período da seca e baixa dos rios, ocorre uma escassez de nutrientes, o que favorece o desenvolvimento de microorganismos com potencial para estocar fonte de carbono em seu interior e nos fornecer o biopolímero.
O estudo também indica que outros produtos podem ser desenvolvidos a partir do biopolímero, como remédios, fio de sutura, pinos de sustentação de ossos utilizados em cirurgias ortopédicas, cápsulas que envolvem medicamentos e embalagens de descarte rápido.
A pesquisa faz parte do Programa de Desenvolvimento Regional (DCR) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
O DCR tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e consiste em apoiar com bolsas, passagens e auxílio, doutores titulados em outros estados e no Amazonas interessados em desenvolver pesquisas em instituições localizadas no Amazonas, fixando-os na região.


Fonte: Info

Ecodesign: Uma ponte que gera energia


Solar Wind – A ponte que gera energia

             

A Solar Wind integra 26 turbinas eólicas que podem produzir 36 milhões de quilowatts por ano

Arquitetos italianos desenharam uma estrutura que, além de servir para o transporte de carros, pode gerar energia limpa na região sul da Itália.

A ponte do futuro
A “Solar Wind”, apresentada pelos arquitetos Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino, integra 26 turbinas eólicas que podem produzir 36 milhões de quilowatts por ano. Mas os atributos sustentáveis dessa ponte não param por aí.
O asfalto por onde passam os carros é projetado para agregar painéis solares, o que aumentaria em mais 11 milhões de quilowatts a energia gerada.
A “Solar Wind”, que recebeu o segundo lugar no concurso Solar Park South, também contaria com um pequeno parque, para que os motoristas pudessem apreciar a vista.

Fonte: Info

Notícias: Vazamento na Bacia de Campos preocupa



Foi registrado na Bacia de Campos, um vazamento de cerca de 60 barris de petróleo da empresa Chevron Brasil, a 120 km da costa do Espírito Santo. Suspeita-se que o acidente, ocorrido no campo de Frade (próximo ao campo de Roncador, operado pela Petrobras), tenha sido causado por uma falha geológica. A petrolífera suspendeu temporariamente as atividades de perfuração e diz estar trabalhando na contenção do material. Ela afirma não acreditar que o óleo chegará à costa. Mas quem garante?
Segundo nota emitida pela empresa, a produção no campo não está relacionada com a mancha de óleo. Por isso, as atividades foram mantidas. Segundo uma fonte do setor, que teve acesso à notificação do acidente para a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o volume vazado foi pequeno. Mas isso não quer dizer que seja menos danoso ao meio ambiente. A ANP está investigando o acidente. 
A Chevron começou a produção no campo Frade em 2009. A companhia lidera a operação na área, que contém uma reserva estimada em 200 milhões a 300 milhões de barris de petróleo. A Petrobras tem uma fatia de 30% do campo. A porta-voz da Chevron Brasil, Heloisa Marcondes, afirmou que "O vazamento se deve a uma rachadura no solo do oceano. É um fenômeno natural". O que não é natural é o mal que esse tipo de vazamento causa à biodiversidade marinha e à população. 



Postado por nclark/GreenBR

Floresta faz a Diferença

Estamos publicando aqui o material que está sendo divulgado para campanha contra o novo Código Florestal. O design do panfleto foi elaborado pelo voluntário Plínio do Green/POA.




sábado, 12 de novembro de 2011

Quem sabe faz mais limpo

do Green/BR


Nova edição, maiores desafios. Sai o Guia de Eletrônicos Verdes, que avalia marcas de equipamentos em critérios como gasto de energia, uso de materiais tóxicos e reciclagem

Após cinco anos de liderança no mercado, o Guia de Eletrônicos Verdes, mais abrangente ranking de boas práticas das principais empresas do setor, ficou mais criterioso. Melhor para as empresas que assumem e honram seus compromissos ambientais, pior para aquelas que só fazem promessas. Nesta edição, o Greenpeace parabeniza HP, Dell e Nokia, as três primeiras colocadas, e condena grandes como Toshiba e LGE, na lanterna.
Para encabeçar a lista, que já virou referência para consumidores de todo o mundo, fabricantes de equipamentos eletrônicos precisam, além de demonstrar que seus produtos não contém substâncias químicas perigosas à saúde humana e ambiental, comprovar práticas de redução de emissões de carbono, através de planos de limpeza da matriz elétrica das empresas. O ciclo de vida dos equipamentos é avaliado desde o conteúdo de suas embalagens – papel proveniente de desmatamento ilegal, nem pensar - até o sistema de reciclagem praticado pelas marcas.
A multinacional americana HP lidera o ranking deste ano, com 5,9 pontos de 10. A boa marca vem de esforços em rastrear a cadeia produtiva de seus fornecedores, além de um programa efetivo de medição de emissões de carbono. Ao lado da também americana Dell, vice campeã com 5,1 pontos, dá exemplo de rigor com a matéria-prima que usa: as duas são as únicas empresas a zerarem o desmatamento ilegal do papel de suas embalagens. A empresa, no entanto, peca em políticas mais efetivas de reciclagem de seus produtos em países onde não há legislação específica.
Após amargar o 10o lugar na edição passada, a Dell finalmente consegue comprovar que está a caminho de eliminar substâncias maléficas, tais como o PVC, componente tóxico do plástico, da sua linha de computadores. Já a Nokia, campeã desde 2008, nesta versão cai para 3o lugar, por falta de estratégias de redução de consumo de energia, seja com eficiênca energética ou aumento do uso de renováveis.
"Ao incorporar o critério de uso de energia nos processos produtivos, o novo Guia de Eletrônicos mensura o impacto ambiental proveniente de emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes", diz Ricardo Baitelo, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Brasil. "O resultado final serve como motivação para que empresas equacionem este problema, adotando cada vez mais medidas de eficiência energética ou mesmo geração de energia renovável em suas unidades produtivas", complementa.
Na sequência vêm Apple – subiu posições com melhorias em seus equipamentos, mas somou poucos pontos em energia – Philips, Sony Ericsson, Samsung, Lenovo, Panasonic, Sony, Sharp, Acer, LG Eletronics, Toshiba e RIM. Entre as últimas colocadas, LG e Toshiba também não fizeram bonito em quesito de energia. A canadense RIM, fabricante dos celulares Blackberry, é nova no ranking.