domingo, 27 de abril de 2014

Ponto Verde pelos 22 anos do Greenpeace Brasil

Voluntários presentes no Ponto Verde
Texto: Maiara Rodrigues
Fotos: Alan Santos

O Ponto Verde deste sábado, que aconteceu pela manhã na Redenção, foi comemorativo aos 22 do Greenpeace no Brasil. Estavam presentes os voluntários Alan, Emerson, Gustavo, Giovana, Lovani, Laura, Mara, Marcilene, Maiara e Igor, para relembrar esta data tão importante e recolher assinaturas para o Projeto de Lei Popular do Desmatamento Zero.
Os voluntários também aproveitaram o dia para falar com as pessoas sobre energia sustentável. Levando aparelhos movidos a energia solar, eles conseguiram chamar a
População assinando pelo Desmatamento Zero
atenção de quem passava. Dessa forma, puderam explicar para as pessoas interessadas como funciona esse tipo de energia, que é uma das poucas realmente limpas.
Os aparelhos levados para o PV foram: um fogão, um forno, lanternas e um modelo de aquecedor de água, todos artesanais.  Muitos desses aparelhos foram confeccionados com materiais reciclados, como garrafas pet e papelão. Com eles, além de explicar como usar a energia solar e como funcionam os aparelhos, os voluntários também tiveram a oportunidade de ensinar os ouvintes a confeccionar seus próprios aparelhos e, assim, colaborar com o meio ambiente.

Todos os presentes saíram de lá satisfeitos com as explicações e empolgados para utilizarem o que aprenderam em suas casas. Percebeu-se uma grande motivação não só pela economia que seria gerada em casa com a redução do uso de luz elétrica, mas, principalmente, com os benefícios que esse comportamento gera para o nosso planeta. Assim, mais uma vez, o grupo de voluntários de Porto Alegre consegue alcançar seu objetivo de conscientizar a população sobre sua responsabilidade ambiental e, aos poucos, mobilizar essas pessoas na busca de um meio ambiente mais saudável para esta e para as futuras gerações.


Palestra na Sociedade Espírita João Cardoso de Mello


A Sociedade Espírita João Cardoso de Mello recebe, do Greenpeace de Porto Alegre, materiais gráficos para estudo
Texto: Valdeci C. de Souza
Fotos: Denise da S. de Souza

O GT Escola do Greenpeace de Porto Alegre esteve presente, neste sábado dia 26 de abril de 2014 na Sociedade Espírita João Cardoso de Mello para ministrar palestra com o tema "Mudanças do Clima". O encontro ocorreu no auditório da entidade das 14h30 às 16h a pedido da Sra. Carla Rossana Sanson Cauduro. 
Oração de boas vindas ao Green

Antes de iniciar os trabalhos, os voluntários do Greenpeace Alan, Emerson, Giovanna, Igor, Linda, Maiara, Marcilene e Valdeci foram convidados a participarem de uma oração com os membros do centro espírito. A presidente da entidade, Senhora Leni Vaz, agradeceu a presença do Green e demais presentes à palestra. 

A voluntária Linda iniciando a palestra
A voluntária Linda iniciou a palestra com um breve relato da história do Greenpeace, seus objetivos, princípios e campanhas realizadas pela ONG no Brasil e no mundo em defesa do meio ambiente. 

Em seguida, passou a palavra ao voluntário Valdeci que apresentou o tema "Mudanças do Clima". A palestra ainda seguiu com apresentação de vídeos sobre as causas e consequências do aquecimento global, gases do efeito estufa e a responsabilidade humana nesta triste realidade da depredação do meio ambiente a nível mundial.
Voluntário Valdeci com o Tema "Mudanças do Clima"


Durante o encontro, foi possível ainda abortar temas como sustentabilidade e a responsabilidade de cada um para reverter este processo de aquecimento global. Ao final, o grupo de voluntários convocou  a todos os presentes a fazerem a diferença neste processo com atitudes diárias de um consumo consciente e da valorização de todos os seres que vivem neste planeta já não tão azul.  

A Campanha do Desmatamento Zero foi mais uma vez abordada com os participantes do encontro e foi possível arrecadar 10 assinaturas para a petição. Também foi distribuído material gráfico para futuro estudo dos membros da sociedade espírita. 

Carla Rossana Assina petição do DZ
Leni Vaz, presidente da SEJCM assina petição DZ

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O modelo desenvolvimentista brasileiro e seus impactos socioambientais

Debate com Frei Beto no auditório da Faculdade de Direito da UFRGS 


Texto: Valdeci C. de Souza
Fotos: Alan Santos e Cínthia Bordini

O Grupo de Voluntários do Greenpeace de Porto Alegre atua de inúmeras formas para estar sempre presente nas questões que envolvem a defesa do meio ambiente. Prova desta atuação, está na realização de seus próprios eventos (como por exemplo, os Pontos Verdes realizados na capital gaúcha) em defesa da nossa biodiversidade. 

Atua também, nas inúmeras campanhas de conscientização da preservação ambiental (matas, florestas, mares e oceanos); na criação de planos de Mobilidade Urbana nas grandes cidades; na defesa de uma sociedade mais justa e de um país mais verde e pacífico. 

Nossa atuação e luta já são bem conhecidas nacionalmente e, não raras vezes, aparecem na mídia e nos debates das redes sociais. O que talvez a grande maioria não sabe, é que o grupo de voluntários do Greenpeace de Porto Alegre também apoia eventos e ações desenvolvidas por outras instituições também interessadas na preservação dos nossos biomas. 

Com este propósito, e sempre atento a estas questões, os voluntários Alan, Cínthia, Heberton e Márcia estiveram presentes na palestra "O Modelo Desenvolvimentista Brasileiro e Seus Impactos Socioambientais" promovido pelo Mogdema - Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente e com o apoio da SAJU e UFRGS. O evento ocorreu dia 24 de Abril de 2014 no auditório da  Faculdade de Direito da UFRGS às 18h30. 

Frei Beto, o palestrante da noite, foi precedido pela apresentação do músico e compositor Raul Elwanger. O Mogdema, em seu convite à população, publicou o seguinte texto para reflexão: 

"O Brasil é um país que possui uma megabiodiversidade com expressiva parcela ainda desconhecida. Nossos ecossistemas brasileiros e nossas riquezas naturais são vitais à população brasileira e ao país, destacando-se a Amazônia como uma grande sistema que desempenha papel chave na regulação do clima sul-americano, inclusive planetário.
Enquanto nossas desigualdades sociais são as maiores entre os países, o modelo econômico e político vigente permite que empresas, em sua maioria multinacionais, se apoderem de nosso solo, água, biodiversidade e minerais. Prioriza-se um modelo colonial exportador de commodities que vem crescentemente degradando a natureza e as condições de vida e os direitos principalmente dos mais pobres.
Este modelo de insustentabilidade, inerente ao capitalismo, teve uma fase de destaque há cerca de 50 anos, após o golpe militar. Agora se aprofunda em uma fase globalizante de hegemonia do capital financeiro e de megacorporações transnacionais. Impera a obsessão pelo crescimento econômico, pelo consumismo e produtivismo. Um modelo que faz questão de não reconhecer a finitude dos recursos naturais e também que qualquer forma de sustentabilidade não pode coexistir com a lógica de acumulação.
Paradoxalmente, uma década após a discussão de “Um Outro Mundo é Possível”, o Brasil acabou por tornar-se uma engrenagem estratégica no funcionamento desse modelo, ressurgindo a sua condição histórica de exportador de matérias primas. Emergem, de forma inusitada e avassaladora, o império da soja, do agronegócio e da exploração de minerais, dos megaempreendimentos e dos megaeventos, e com predomínio de recursos anabolizantes do BNDES. As campanhas eleitorais, por sua vez, fazem retornar a políticos e partidos parte das verbas utilizadas dessas grandes atividades perversamente impactantes, encobertos por grandes oligopólios de comunicação associados a este esquema.
A crise civilizatória está na mesa. Na conjuntura atual, de inquietação crescente, que teve um dos ápices nas manifestações de rua nas grandes capitais do Brasil, em junho de 2013, faz-se necessário e urgente que se levantem mais e mais estas questões, buscando-se caminhos para o restabelecimento dos movimentos e da construção de outros modelos, que priorizem a Vida". 
Após a palestra, os voluntários aproveitaram a oportunidade para captar assinaturas de apoio à Campanha do Desmatamento Zero que visa tornar crime ambiental o desmatamento de nossas matas nativas. Para satisfação dos guerreiros do arco-íris, os participantes no auditório da Faculdade de Direito assinaram nossa petição e mostraram apoio ao nosso trabalho. 
Olívio Dutra 
Olívio Dutra apoia a Campanha do Desmatamento Zero
Olívio Dutra fez questão de assinar a petição e mostrou-se solidário ao grupo e ao trabalho desenvolvido em prol do meio ambiente. Olívio Dutra foi Prefeito de Porto Alegre de 1989 — 1993, Governador do Estado do Rio Grande do Sul de 1999 — 2003 e Ministro das Cidades de 2003 — 2005. Vale salientar que o ex-prefeito, antes mesmo de se falar em Mobilidade Urbana, já era um defensor do uso da bicicleta e do transporte público como meio de locomoção pela capital gaúcha. Mesmo quando prefeito, se utilizava destes meios para chegar ao seu gabinete de trabalho. Quando não chegava à pé!.  
Frei Beto assinando a petição do DZ 
Outra importante assinatura obtida na ocasião, foi do religioso, teólogo, escritor e palestrante do evento, Carlos Alberto Libánio Christo, mais conhecido como Frei BetoAdepto da  Teologia da Libertação, é militante de movimentos pastorais e sociais, tendo ocupado a função de assessor especial do presidente Lula entre 2003 e 2004. Foi coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero. 
Sílvio Nogueira do Mogdema 
Membros do Mogdema também assinaram nossa petição, como o Senhor Sílvio Nogueira
Como se vê, o grupo de voluntários do Greenpeace de Porto Alegre está sempre atento e participativo nas questões que envolvem a defesa das nossas ideologias e princípios. Sejam eles em eventos de logística própria, ou apoiando ações de outros grupos ambientais. Afinal, meio ambiente saudável é direito de todos e nosso dever (como grupo ambientalista) de estar presentes em todas as frentes de luta. 


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Pintando Camisetas da Campanha do Desmatamento Zero

Alô, Gurizada verde de Porto Alegre e 
Região Metropolitana!



O Grupo de Voluntários do Greenpeace de Porto Alegre vai estar na Redenção dia 26.04.14 das 9h às 12h pintando camisetas com o logotipo da Campanha do Desmatamento Zero.

Para participar, basta levar uma camiseta de sua preferência para que os voluntários possam pintá-la com o logo DZ na hora.
Assim, você pode nos ajudar a divulgar a campanha para conseguirmos as assinaturas para tornarmos crime ambiental o desmatamento de nossas matas nativas.

Participem!

Anote aí:
Data: 26.04.14
Horário: das 9h às 12h
Local: Redenção
Evento: Pintura de Camisetas com o logo do DZ

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ponto Verde Com os Novos Guerreiros do Arco-Íris



Texto: Valdeci C. de Souza
Fotos: Alan Santos 

A Campanha do Desmatamento Zero continua a todo vapor aqui no Sul. No último domingo (06.04.14), os veteranos do Greenpeace de Porto Alegre, Alan, Cínthia, Emerson e Paloma, participaram de mais um Ponto Verde na Redenção em companhia dos novos "inconformados" Andrea, Giovana, Helena, Laura, Maiara, Renata e Thiago que, a partir de agora, integram o grupo de voluntários do Green da capital gaúcha. 

O evento ocorreu das 9h às 17h e, na oportunidade, foi possível coletar 257 assinaturas para a campanha do DZ. Mais uma vez o povo gaudério deu mostras que está ciente da necessidade de leis mais duras contra os responsáveis pelo desmatamento de nossas matas nativas. 

O dia foi de muita atividade e novas experiências para a turma que chega ao grupo para somar esforços na luta por um país mais verde. 

Mais uma vez nossas fantasias fizeram sucesso com a gurizada e, entre uma foto e outra, a molecada ficava ciente do nosso trabalho. A Vaca e a árvore desfilaram pelo parque chamando a atenção de todos e distribuindo simpatia e preocupações ambientais. 

Veja abaixo, o relato de Maiara, Giovana e Roberta, três novas guerreiras do arco-íris: 


Maiara Rodrigues
"Minha primeira experiência com o Greenpeace foi na
Redenção, coletando assinaturas para a campanha do Desmatamento Zero. Foi algo divertido e descontraído. Chegamos muito cedo, trabalhamos bastante, mas com certeza o esforço vale a pena quando vemos 
 tantos apoiadores da causa vindo nos cumprimentar pela iniciativa.

Durante o período da manhã nós organizamos nossa barraca para receber as pessoas interessadas em conhecer os projetos do Greenpeace e aproveitamos para coletar algumas assinaturas para o projeto de lei popular do Desmatamento Zero. À tarde, eu fui “a árvore” do grupo, o que ajudou muito na divulgação da campanha e aumentou bastante o número de assinaturas coletadas, além de atrair muito a atenção das crianças, que queriam conversar e tirar fotos com a árvore.

Um pouco mais tarde, ganhei, um companheiro de fantasia:  uma vaca, que acabou roubando um pouco a atenção dos “meus pequenos fãs”, mas o importante mesmo era ver as crianças contentes e já preocupadas com a natureza, trazendo seus pais para assinarem a petição do Desmatamento Zero. 

Outra coisa que me deixou muito contente, foi ver a receptividade dos jovens com a causa, que, mesmo ainda não podendo assinar a petição, vieram ouvir um pouco sobres as campanhas."

Giovana Vargar





"Minha primeira experiência como voluntária no PV da Redenção não podia ter sido melhor, além da animação que fui recebida tive o imenso carinho das pessoas que por lá passavam e se interessavam pela causa. Agradeço ao Greenpeace e ao grupo por essa chance."











Abaixo galeria de fotos do PV

terça-feira, 1 de abril de 2014

Gente nova no grupo de Porto Alegre

Texto: Cinthia Bordini e Matheus Andrade
Fotos: Alan Santos
Foi num clima de muita descontração e empolgação que os mais novos voluntários do Greenpeace em Porto Alegre foram recebidos.
O encontro entre os novos e os mais antigos voluntários foi no último sábado, 29 de março na Casa de Cultura Mario Quintana e reuniu um grande grupo de pessoas de todas as idades.   Gente, que em sua grande maioria, busca o Greenpeace com o intuito de fazer algo pelo futuro do nosso planeta.
Os novos guerreiros do arco-íris conheceram o trabalho e também um pouco da história da organização.

   
Na ocasião, os novos voluntários tiveram a oportunidade de se conhecerem melhor através de uma dinâmica e também de diversas conversas descontraídas entre novatos e veteranos, proporcionando uma grande troca de conhecimentos, ideias, experiências e expectativas.
A seleção chamou atenção pela grande quantidade de pessoas que compareceram e principalmente pela vontade em comum de fazer a diferença, sair da zona de conforto e lutar para que tenhamos um futuro melhor.
Foi uma grande confraternização que marca o inicio de uma nova fase no grupo de voluntários da capital gaúcha.


Sejam bem-vindos!


Adriele Rodrigues Bernardes
Amarolinda Klein
Ana Cláudia Nicoletti
Mara Brum
Andrea Tavares Machry
Giovana Pereira Vargas
Gilmar da Silva Melo
Gustavo Piccinini
Igor Villela Marroni
Laura Oporto Gumucio
Lucas Dal Bó
Maiara dos Santos Rodrigues
Marcelo Rutkoski
Marcilene Gomes dos Santos
Miguel Valmar D'Alberto Neto
Renata Duarte Pereira
Roberta Deroma
Thiago de Melo Rocha
Mariana Barros

Ainda nesse sábado de altas vibrações e com as energias recarregadas, após o encontro com novos guerreiros, os voluntários veteranos foram às ruas da capital participar de dois eventos de mobilização mundial:
Defesa das florestas da Indonésia, no qual foram visitados supermercados de Porto Alegre com o intuito de alertar aos consumidores e exigir que a Procter & Gamble deixe de ser parte da destruição das florestas na Indonésia ao comprar óleo de palma de fornecedores questionáveis. Ver mais em: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/milhares-de-rugidos-indignados-para-a-pg-pela/blog/48736/
Hora do Planeta, um movimento que mobiliza a sociedade em torno da luta contra o aquecimento global. Nesse evento, os voluntários se juntaram a milhares de pessoas no PARCÃO, parque tradicional da cidade, num clima de harmonia, paz, confraternização e engajamento cidadão. Na tentativa de sensibilizar o povo e seus governantes da necessidade de mudanças de atitudes para o bem-estar de todos. 
Enfim, o dia 29 de março de 2014 foi um dia onde a máxima: “Pensar no global e Agir no local” foi levada a risca!