sábado, 23 de agosto de 2008

GREENPEACE DIZ QUE ALGODÃO TRANSGÊNICO ARRISCA DIVERSIDADE

A organização não-governamental Greenpeace criticou a liberação do cultivo de algodão transgênico resistente ao herbicida glufosinato de amônia, aprovada pela Comissão Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A ONG classificou a aprovação como uma ameaça à agrobiodiversidade do país, especialmente do semi-árido, área rica em variedades silvestres de algodão. O algodão liberado é patenteado como Liberty Link pela multinacional alemã Bayer CropScience. Segundo o Greenpeace, o glufosinato, que poderá ser utilizado no cultivo desse algodão, tem um histórico polêmico de contaminação do solo e com potenciais riscos à saúde humana. De acordo com o Greenpeace, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou para os riscos do herbicida para a saúde humana quando a CTNBio aprovou o milho transgênico da mesma multinacional em 2007, que, segundo a ONG, utiliza o mesmo princípio ativo do algodão liberado hoje. Segundo o Greenpeace, a Anvisa afirma que o herbicidanão é seguro para gestantes, lactantes e recém-nascidos. Como tanto o milho como o algodão da Bayer são resistentes ao glufosinato, a OBG aponta para o risco de grande aumento no uso desse herbicida e, com isso, aparecimento de ervas daninhas resistentes, além do aumento de resíduo do veneno na comida.

Fonte: ipanema.com.br


Paula Cardoso

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