quinta-feira, 13 de março de 2014

Pensar na Mobilidade Urbana é Pensar no Meio Ambiente


Lançamento da Frente Parlamentar de Mobilidade Urbana no RS. 

Texto: Cínthia Denise Bordini
Fotos: Emerson Prates 

Em 2013 o Greenpeace Brasil lançou a campanha: #Cadê o Plano de Mobilidade Urbana? Com o intuito de acompanhar o planejamento da mobilidade nas cidades e cobrar dos governantes sua elaboração de forma participativa e democrática. (http://www.greenpeace.com.br/cade/).

Com esse objetivo, o Grupo de Voluntários do Greenpeace de Porto Alegre, representados pelos ambientalistas Cinthia Bordini e Emerson Prates, se fez presente no “Lançamento da Frente Parlamentar de Mobilidade Urbana” no RS, evento ocorrido no dia 11 de março de 2014, no Palácio Farroupilha.

Acompanhamos a explanação sobre as diretrizes da Política de Mobilidade, a qual foi apresentada sob o prisma da sustentabilidade. Foi enfatizado que a prioridade dessa Política deve estar nas pessoas. Assim, no planejamento urbano vem em primeiro o pedestre, seguido dos veículos não motorizados (em especial as bicicletas), do transporte coletivo e, por fim, alternativas para a restrição ao uso de carros particulares nos espaços públicos.

Os voluntários Cínthia e Emerson com o Deputado Vinícius Ribeiro 
Ainda, conhecemos alguns Projetos de Lei, de autoria do deputado Vinicius Ribeiro que estão articulados com essa Política. São eles: PL 66/2013 que cria o Plano Estadual de Mobilidade Urbana; PL 92/2013 que isenta de ICMS o óleo diesel destinado ao consumo de prestação de transporte coletivo urbano; PL 67/2013 que propõe o Dia Estadual Sem Carro e o Dia do Transporte Coletivo no calendário oficial do Estado.

Alguns pontos dessa Política de Mobilidade merecem destaque como: a padronização das calçadas; incentivo ao ciclismo através de bicicletários e ciclovias; incentivos a carona solidária; subsídio da tarifa com política de gratuidades entre outros.

A cerimônia evidenciou que finalmente os Governantes começam a pensar sobre uma mobilidade urbana que priorize o ser humano e ao mesmo tempo proporcione qualidade de vida aos cidadãos. Mas, esse é apenas o começo de um trabalho, cabendo a todos nós participar, opinar e exigir mudanças efetivas que proporcionem um trânsito mais saudável, eficiente, seguro e harmônico para todos.


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