Lançamento da Frente Parlamentar de Mobilidade Urbana no RS. |
Texto: Cínthia Denise Bordini
Fotos: Emerson Prates
Em 2013 o Greenpeace Brasil lançou a campanha: #Cadê o Plano
de Mobilidade Urbana? Com o intuito de acompanhar o planejamento da mobilidade
nas cidades e cobrar dos governantes sua elaboração de forma participativa e
democrática. (http://www.greenpeace.com.br/cade/).
Com esse objetivo, o Grupo de Voluntários do Greenpeace de
Porto Alegre, representados pelos ambientalistas Cinthia Bordini e Emerson
Prates, se fez presente no “Lançamento da Frente Parlamentar de Mobilidade
Urbana” no RS, evento ocorrido no dia 11 de março de 2014, no Palácio Farroupilha.
Acompanhamos a explanação sobre as diretrizes da Política de
Mobilidade, a qual foi apresentada sob o prisma da sustentabilidade. Foi
enfatizado que a prioridade dessa Política deve estar nas pessoas. Assim, no
planejamento urbano vem em primeiro o pedestre, seguido dos veículos não motorizados
(em especial as bicicletas), do transporte coletivo e, por fim, alternativas
para a restrição ao uso de carros particulares nos espaços públicos.
Os voluntários Cínthia e Emerson com o Deputado Vinícius Ribeiro |
Ainda, conhecemos alguns Projetos de Lei, de autoria do
deputado Vinicius Ribeiro que estão articulados com essa Política. São eles: PL
66/2013 que cria o Plano Estadual de Mobilidade Urbana; PL 92/2013 que isenta
de ICMS o óleo diesel destinado ao consumo de prestação de transporte coletivo
urbano; PL 67/2013 que propõe o Dia Estadual Sem Carro e o Dia do Transporte
Coletivo no calendário oficial do Estado.
Alguns pontos dessa Política de Mobilidade merecem destaque
como: a padronização das calçadas; incentivo ao ciclismo através de
bicicletários e ciclovias; incentivos a carona solidária; subsídio da tarifa
com política de gratuidades entre outros.
A cerimônia evidenciou que finalmente os Governantes começam
a pensar sobre uma mobilidade urbana que priorize o ser humano e ao mesmo tempo
proporcione qualidade de vida aos cidadãos. Mas, esse é apenas o começo de um
trabalho, cabendo a todos nós participar, opinar e exigir mudanças efetivas que
proporcionem um trânsito mais saudável, eficiente, seguro e harmônico para
todos.
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