domingo, 13 de novembro de 2011

Meio Ambiente: Um plástico que degrada-se em 6 meses


Plastico feito com bacterias degrada-se em 6 meses


Pesquisa visa reduzir uso do plástico derivado do petróleo, que leva quase 400 anos para se degradar no meio ambiente, pelo bioplástico, degradado em seis meses

No estado Amazonas há dois anos, Aldo Procópio, pesquisador do Instituto de Ciências Médicas da USP, estuda a produção de plástico biodegradável a partir de microorganismos dos rios amazônicos.

O objetivo da pesquisa é reduzir o uso do plástico derivado do petróleo e contribuir de forma significativa para a preservação do meio ambiente.
Procópio estuda as bactérias que acumulam polímeros, moléculas formadas quando duas ou mais moléculas, chamadas monômeros, se combinam umas às outras.
Enquanto o material derivado do petróleo leva quase 400 anos para se degradar no meio ambiente, o bioplástico é degradado em seis meses.
O pesquisador iniciou os estudos começaram com o isolamento das bactérias coletadas dos rios amazônicos, principalmente o Negro, Solimões e o Madeira. Segundo ele, no período da seca e baixa dos rios, ocorre uma escassez de nutrientes, o que favorece o desenvolvimento de microorganismos com potencial para estocar fonte de carbono em seu interior e nos fornecer o biopolímero.
O estudo também indica que outros produtos podem ser desenvolvidos a partir do biopolímero, como remédios, fio de sutura, pinos de sustentação de ossos utilizados em cirurgias ortopédicas, cápsulas que envolvem medicamentos e embalagens de descarte rápido.
A pesquisa faz parte do Programa de Desenvolvimento Regional (DCR) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
O DCR tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e consiste em apoiar com bolsas, passagens e auxílio, doutores titulados em outros estados e no Amazonas interessados em desenvolver pesquisas em instituições localizadas no Amazonas, fixando-os na região.


Fonte: Info

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