No dia 18 de maio de 2019, 50 entidades do Rio Grande do Sul uniram-se e lançaram o Comitê de Combate à Mega Mineração no Rio Grande do Sul. O Greenpeace Porto Alegre é uma delas.
Adeles Bordin e Marcelo Paiakan do Assentamento Apolônio |
Estavam presentes os voluntários Ana Melgar, Emerson Prates, Luciele Souza e Raisa Moesh.
Desde o início do ano, o Greenpeace Porto Alegre está engajado na causa, haja vista a importância do tema.
Desde o início do ano, o Greenpeace Porto Alegre está engajado na causa, haja vista a importância do tema.
No mês de maio, o Greenpeace Porto Alegre, denunciou através deste blog, pela matéria "Rio Grande do Sul: um celeiro de commodities" este absurdo no Estado.
São 166 lavras buscando serem instaladas no Rio Grande do Sul.
Caso isso se concretize, o Estado Gaúcho será o terceiro maior minerador do País, perdendo apenas para o Pará e Minas Gerais.
Destas 166 lavras, 4 são mega projetos que atingirão grandes áreas de biomapampa, diga-se, bioma único no país, bem como afetarão várias comunidades quilombolas, indígenas e assentadas.
Sendo que muitas vivem da agricultura orgânica, que é o caso do Assentamento Apolônio de Carvalho, constituído de 72 famílias que produzem o arroz orgânico, fazendo com que o município de Eldorado do Sul seja considerado o segundo maior produtor de arroz orgânico do Estado.
Mesmo depois de tantas tragédias devido à Mineração, o Governo Gaúcho ainda assim, abriu portas para essa energia suja, numa verdadeira contramão ao resto do mundo.
A Luta apenas está começando. O comitê se prepara para a audiência pública no dia 27/6/19, em Eldorado do Sul, contra a Mina Guaíba que lá busca se instalar.
Texto: Luciele Souza
Fotos: Sandra, Luiz Moreira e Emerson Prates.
Mais fotos através do link: Lançamento Comitê
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