sábado, 31 de março de 2012

Ativismo On-Line


Texto: Valdeci C. de Souza

Ao acompanhar, pela internet, a palestra do Diretor Executivo internacional do Greenpeace, Sr. Kumi Nadoo no dia 26 de março último, não fiquei nada surpreso ao ouvir sua declaração sobre a importância da Internet e das Redes Sociais como meio de transformação. Prova disso estava no fato da palestra ter sido transmitida pela grande rede. O Greenpeace sabe do alcance e do poder transformador que a internet possui e, por esta razão, utiliza este meio de comunicação em larga escala em suas campanhas e na divulgação de suas ações pelo mundo. Entre muitas declarações, disse o Sr. Kumi Naidoo: “quem faz ativismo on-line também está fazendo uma grande revolução”.

Outra maneira de provarmos a importância (e eficácia) do ciberativismo é verificarmos a realidade dos números. Em menos de duas semanas do lançamento nacional da campanha “Desmatamento Zero” o Greenpeace já contabilizava mais de 27.800 assinaturas! Uma mobilização fantástica e, porque não dizer, comovedora. Longe ainda das 1,4 milhões de assinaturas necessárias para a PEC (Proposta de Emenda Constitucional), mas de qualquer forma um número significativo pelo tempo de existência da campanha. Com certeza iremos alcançar nossa meta (de tornar realidade uma lei que defenda nossas florestas) muito antes do que possamos imaginar. 

Foi possível, através da mobilização virtual, derrubar governos ditatoriais e corruptos. Por certo, também será possível mantermos nossas árvores em pé e salvarmos todo o ecossistema da região amazônica, principal vítima da exploração predatória! Como o Greenpeace, eu também acredito na força do ciberativismo e na mobilização de todos em favor desta causa. 

Você que está lendo este texto pode fazer toda a diferença apenas com um toque de seu dedo. Vamos mudar esta triste realidade do desmatamento criminoso e predatório de nossas matas e florestas! Assine nossa petição para criarmos a lei do desmatamento zero e convoque seus amigos e familiares a fazerem o mesmo. É possível reverter esta situação antes que seja tarde demais. Não podemos entregar aos nossos filhos e netos um país devastado e deserto. 



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