A mineração de urânio em Caetité (BA) viola Direitos Humanos, diz relatório: bit.ly/rkCWBd. O Greenpeace já alertava para o problema. Em 18 de maio já havia o alerta:
População barra carregamento de Urânio na Bahia
maio 18, 2011
Com o título bondoso de “Um passeio pra lá de perigoso” no dia 16 de maio o site do Greenpeace
noticiou que um comboio carregado de urânio tentou entrar em Caetité (BA) e foi barrado pela população. Tal carregamento agora aguarda em posto da polícia militar um destino seguro para o material altamente perigoso.
noticiou que um comboio carregado de urânio tentou entrar em Caetité (BA) e foi barrado pela população. Tal carregamento agora aguarda em posto da polícia militar um destino seguro para o material altamente perigoso.
Apinhados de composto de urânio, material altamente contaminante usado para abastecer usinas nucleares, 13 caminhões estão parados em uma unidade de polícia militar de Guanambi, interior da Bahia, a cerca de 800 km de Salvador. A carga tinha como destino o município de Caetité, onde a Indústria Nuclear Brasileira (INB) mantém um programa criminoso de extração de urânio, mas a população de Caitité impediu que o carregamento entrasse.
Mais de três mil pessoas barraram a passagem dos caminhões, que apareceram na entrada do município na noite de domingo para segunda-feira, dia 16 de maio. O cordão humano impediu que a viagem prosseguisse e os veículos terminaram escoltados pela polícia até Guanambi, onde estão parados à espera de uma resolução para o impasse.
O composto de urânio viajou de São Paulo até a Bahia, vindo de uma reserva da marinha em Iperó e serviria, segundo nos informa o portal da INB, para suprir a falta do produto nas minas, que estariam sofrendo de queda de produção. Segundo a INB, o material seria reembalado e, em seguida, enviado à Europa para ser enriquecido.
“O urânio é um composto extremamente perigoso, que espalha radioatividade se em contato com o ar, com alimentos, ou com o corpo. Um comboio de caminhões trafegando pelas já inseguras estradas brasileiras e agora sem rumo certo para terminar a viagem demonstra o perigo absurdo que representa o programa nuclear para o Brasil”, diz Pedro Torres, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
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