quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Violação de Direitos Humanos em Caetité

A mineração de urânio em Caetité (BA) viola Direitos Humanos, diz relatório: bit.ly/rkCWBd. O Greenpeace já alertava para o problema. Em 18 de maio já havia o alerta:



População barra carregamento de Urânio na Bahia

maio 18, 2011
Com o título bondoso de “Um passeio pra lá de perigoso” no dia 16 de maio o site do Greenpeace
noticiou que um comboio carregado de urânio tentou entrar em Caetité (BA) e foi barrado pela população. Tal carregamento agora aguarda em posto da polícia militar um destino seguro para o material altamente perigoso.

Caminhões recheados de material radioativo tentam entrar em Caitité. ©Amilton Wesley
Apinhados de composto de urânio, material altamente contaminante usado para abastecer usinas nucleares, 13 caminhões estão parados em uma unidade de polícia militar de Guanambi, interior da Bahia, a cerca de 800 km de Salvador. A carga tinha como destino o município de Caetité, onde a Indústria Nuclear Brasileira (INB) mantém um programa criminoso de extração de urânio, mas a população de Caitité impediu que o carregamento entrasse.
Mais de três mil pessoas barraram a passagem dos caminhões, que apareceram na entrada do município na noite de domingo para segunda-feira, dia 16 de maio. O cordão humano impediu que a viagem prosseguisse e os veículos terminaram escoltados pela polícia até Guanambi, onde estão parados à espera de uma resolução para o impasse.
O composto de urânio viajou de São Paulo até a Bahia, vindo de uma reserva da marinha em Iperó e serviria, segundo nos informa o portal da INB, para suprir a falta do produto nas minas, que estariam sofrendo de queda de produção. Segundo a INB, o material seria reembalado e, em seguida, enviado à Europa para ser enriquecido.
“O urânio é um composto extremamente perigoso, que espalha radioatividade se em contato com o ar, com alimentos, ou com o corpo. Um comboio de caminhões trafegando pelas já inseguras estradas brasileiras e agora sem rumo certo para terminar a viagem demonstra o perigo absurdo que representa o programa nuclear para o Brasil”, diz Pedro Torres, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
Leia mais no site do Greenpeace:

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